segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A religião e a filosofia


A maioria das religiões pressupõe um mundo dividido entre o bem e o mal, entre a energia positiva ou negativa, ou seja, um mundo antagônico com forças que se movimentam e se dissipam de acordo com os atos praticados por parte dos crédulos, e que sempre levam as pessoas a tomar partido de um desse cosmos ou energia.
A filosofia religiosa tem como precedente a teoria de forças que se chocam e interfere na sociedade. Os vários credos e diversos rituais podem, até, modificar a personalidade da pessoa. Mas o que muitas pessoas vêem com a intolerância religiosa e o juízo de valor sobre os homens por causa de sua religião. Exemplos de intolerância religiosa e o que não faltam na humanidade. Desde o alvorecer da era humana já havia várias discordâncias entre religiões dos diversos povos que além de tomar a afronta para si e guerreiam por causa dos deuses, eles julgam que os deuses não podem conviver no mesmo lugar e que eles precisam de adesão total para não ficar entristecidos. Assim se cometeu as maiores atrocidades da humanidade por causa da religião que é algo tão particular de um povo.
Mas o fato de os deuses serem a imagem dos homens, eles, ainda, carregam suas emoções e fraquezas. Por que o ser humano precisa acreditar em algo maior do que ele para realizar os desejos do seu coração ou manter sua sobrevivência? A necessidade de acreditar em algo maior do que a humanidade esta relacionado, de acordo com os filósofos, a consciência adquirida a partir de experiências. Nos primórdios da humanidade, o homem vivia em estado de natureza. Esse estado de natureza condiz ao estado como os animais vivem e se relacionavam com o ambiente. Depois, a partir de forças maiores do que a capacidade do homem, como os raios e relâmpagos, houve a necessidade de fazer as coisas atípicas em oculto longe de forças estranhas. Essa necessidade levou-os a criar a primeira unidade social: a família. Com esses grupos se formando as pessoas pararam de viver errantes sobre a terra e começaram a formar agremiações para se defenderem. Assim começa o contrato social de Rousseau. Elas se associaram e formaram a civilização que se perpetuou ao longo da terra e formaram, posteriormente, o Estado-Nação. 
O que esses estados têm a ver com a religião? Essa associação serviu para criar a religião.
De acordo com os estudos e conhecimentos empíricos aplicado na humanidade desde que se tem registro, os deuses humanos têm atribuições humanas, logo provavelmente sejam a personificação de vontades dos desejos humanos. Um bom exemplo disso nós encontramos na religião grega. Na Grécia a vontade ou vício humana explica o nascimento da humanidade. O deus Baco é um exemplo dos desejos desenfreados da carne humana e da libido. É uma representação dos desejos do homem. Isso que as religiões podem ser a representação dos desejos humanos: o desejo de ser bom, de ser poderoso, de fazer o mau, fazer caridade, ter um aparo em alguma questão que nos sentimos injustiçados, enfim, o desejo que ir para esse ou aquele lado que aprendemos ou ganhamos por herança dos nossos pais. Não sei quem começou com as religiões só sei que até hoje ela sobrevive e moldam nossa vida e atitudes.
O cristianismo é uma religião que prega a totalidade do bem no homem. A capacidade de amar os inimigos, de fazer caridade, entre outros, mostram o quanto ela evoluiu nos anos. A religião Cristã é a evolução do judaísmo. Com o judaísmo experimentamos adorar apenas um Deus e entramos numa era de olho por olho dente por dente. A religião judaica adveio com o profeta Abraão, Moises e depois o Cristo que havia de vir mudar a ordem deixada por eles.
Na bíblia esta escrito que o homem habitava num lar feliz, o jardim do Edem, e que ele era a imagem e semelhança de Deus criador dos céus e da terra. Depois de pecar o homem foi expulso do Edem e teve que andar errante sobre a face da terra até a população se expandir e se afastarem do primeiro homem que conhecia e sabia as coisas de Deus.
Com esse conhecimento bíblico podemos verificar que os povos ao longo dos tempos sempre agiram de acordo com a o primeiro homem e os preceitos de Deus, mas depois de se corromperem eles inventaram os próprios deuses a fim de suprir a falta de um Deus que para eles eram desconhecido e cuja historias só conheciam de ouvir falar. Contudo, podemos entender por as religiões são muito parecidas. A maioria promete o paraíso, a reencarnação, a bondade, a existência de forças maiores e que interferem no nosso planeta, etc. Para quem conhece a bíblia a resposta para as perguntas estão todas contidas naqueles escritos. As maiorias das religiões propõem um começo quando nada existia, afirmam haver a existência de algo maior que eles. Nos tempos dos primeiros homens, eles habitam as florestas, montanhas, as encostas dos rios os aonde existiam animais grandes e perigosos. Então por que eles ainda não tinham entendido que os havia forças maiores?
A necessidade de adorar algo maior e mais forte que detém o destino da humanidade, a ciência de um Deus verdadeiro pregado de geração em geração até que as historias acabaram se perdendo ou sendo distorcidas. O Cristianismo e o judaísmo dos tempos da bíblia eram o manto que dava respaldo as outras religiões, do qual se apropriaram de suas personificações e representações para criarem algo que fosse próprio da cultura de certos povos, já que as historias, ao longo do tempo, foram se moldando a necessidade dos povos e dos lugares.
Conclui-se que as religiões beberam da fonte da religião judaica nos seus primórdios. As historias do Deus verdadeiro foram se perdendo ou distorcidamente adaptadas para dar respaldo aos diferentes povos que criaram outras religiões para si mesmo.

Mas que alfafas para a boca, precisamos de salários dignos



E comum entre as empresas distribuírem bônus ou prêmios de desempenho para seus funcionários para forçá-los a trabalharem melhor e com mais empenho. Mais que “tapa buracos” para salários ruins, precisamos de dignidade no salário e no trabalho.
Atualmente as empresas de todos os portes costumam encaminhar aos seus RHs dinheiro para ser distribuído aos funcionários em troca de fazer o excepcional dentro da empresa ou simplesmente corrigir falhas de desempenho que os baixos salários e condições insalubres de trabalho oferecem. A relação de trabalho contratado para ser desempenhado e os salários é discrepante. A força de trabalho empregado, no nosso país hoje, não corresponde ao ganho no final do mês. Empregadas domésticas, operários em geral do comércio e indústria, mostram força superior ao empregado em outros trabalhos intelectuais, por exemplo, para ganharem menos do que os outros empregados de serviços menos pesados.
Essa lógica surgiu, provavelmente, com o advento do feudalismo e reinou no império capitalista. Os donos de terra, no feudalismo, exploravam seus servos em troca de proteção, terra e uso de utensílios dos senhores feudais para desenvolvimento das terras. A lógica se expandiu para o capitalismo que através das fabricas e indústrias modernas usurpam o suor de seus empregados para ficarem com os lucros milionários que algumas empresas têm hoje em dia.
Aos empregados resta a aceitação desse roubo descarado e imoral que os burgueses praticam. A lógica burguesa e produzir mais com mínimos de custos possíveis. Ou seja, roubam dos empregados e engordam suas contas bancários. Eles desfrutam de viagens, grandes banquetes, prestígios entre a sociedade que o vê como uma pessoa de bem que não mata nem rouba, mas esquecemos que são ladrões disfarçados que comem nos melhores restaurante  e beber com o dinheiro dos seus empregados.
A constituição nos garante, nos direitos sociais e coletivos, que todo cidadão tem direito a um salário para suprir suas necessidades. E quando a necessidade quer dizer: moradia, educação, alimentação adequada, etc. E, também, é um direito bíblico que devemos trabalhar e tirar da terra nosso sustento.
Essa noção de direito é para elucidar o quanto o trabalhador e negligenciado em seus direitos. As empresas aproveitam da ignorância e apatia política, por parte dos empregados,  para comprar e explorar o trabalhador com presentes que não refletem sua necessidade. A maioria, desses presentes, é como bônus de desempenho para aquecer a produção e colocar mais dinheiro no bolso do patrão enquanto o empregado tem a falsa sensação de que ganharão alguma coisa.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Conformismo e parasitismo no século XXI

A palavra ideia em, português, perdeu o acento. Mas que a palavra perder o acento foi nosso século perdeu as ideias. A palavra ideologia significa senso comum ou simplesmente ideias, mas essa palavra com tantas outras acabam sendo banalizadas em nosso vocabulário e apresenta sentido comum como simplesmente ideias, pensamentos. Quando Cazuza cantou que queria alguma ideologia para viver ele estava anunciando o fim da cabeça pensante do homem e o nascimento da uniformidade. O fim das ideologias e nascimento de uma sociedade estagnada e conformista.
O ser humano e único no planeta dotado de uma série de funções que o instigam a usar o cérebro para sair das mais diversas situações. Com a conscientização do mundo e a problematização da vida, o homem começou a organizar seus pensamentos de uma forma a compreender melhor as coisas e a organizar mundos melhores para se viver. O trabalho intelectual nunca foi tão valorizado, principalmente na Europa. Isso permitiu a aproximação com os mais diferentes paixões humanas e o entendimento do poder que o homem possuia. O ser humano não contente em dominar o mundo e tudo que nele há, como Deus autorizou na bíblia que ele deve dominar, ele quis se aproveitar dos homens considerados mais frágeis. Quando o homem decide se encher de vaidade o mundo é sempre muito pequeno para suas ambições.
Desde dessa época, quando floresceu o trabalho intelectual, o mundo conheceu a divisão, ainda velada, de classes e a marginalização do trabalho com as mãos ou trabalho pesado. O trabalho, que tanto Karl Marx advertia em seus escritos, separa homens considerados de bem e os vagabundo e mendigos. Rios intransponíveis nasceram, para separar os homens, quando houve a revolução burguesa na Europa. Mas que segregar, a revolução burguesa julga e assenhora as outras classes. Uma dominação oculta que tem como principal aliado os Estados nacionais que adotam a democracia e o capitalismo como forma de se integrar na comunidade internacional.
O mundo vive tempos de cegueira em toda sua totalidade. A morte das ideologias são um bom exemplo. Quando as agitações socias no século XIX estavam em pleno vapor houve uma tentativa de melhorar a vida não somente dos burgueses mas dos camponeses. Depois desse tempo o mundo foi se organizando entre ricos e pobres. E essa organização deixou o mundo de uma forma a não conseguir ver mais a saída que nosso antepassados do século XIX conseguiram ver. A efervescência dos movimentos ideológicos daquele século nuca viram tamanha coragem de seus estandartes humanos que tão bem representavam o movimento. Depois da eliminação dos castigos corporais, os capitalistas, em ascensão, trocaram as ideologias por programas mais bem preparados para as massas que podem ser divertir com a televisão enquanto a barriga ronca de fome em alguns cantos desse mundo. A mídia sensacionalista se comove em procurar infernizar a vida dos artista de fundo de quintal, na grande maioria das vezes, para distrair os homens de sua verdadeira missão, que é viver de um modo a não haver mais desigualdades no mundo. Somos todos um só, não somos negros, nem brancos, nem muçulmanos, nem judeus ou brasileiros, somos homens e mulheres que querem viver uma boa vida sem se preocupar em matar ou morrer, na fome ou na guerra. Os ataques em Oslo, Noruega, mostra que essa consciência de que somos apenas Hommo sapiens habitando um planeta, e que existe formas diferentes de culturas, modo de vida ou países. Isso pode separar o homem, mas não quer dizer que somos melhores ou piores. Significa que na escala evolucionaria teria que existir homens negros e brancos que falam português ou inglês ou qualquer língua. Culturas diferentes são uma mostra da riqueza do pensamento humano, nós adaptamos em diferentes lugares e desenvolvemos diferentes modos de ver e viver a vida na terra.
As ideologias mostram bem os diferentes modos de se combater a opressão e a sagacidade do homem. Mas com a morte da ideologia resta esperar e ver o que vai acontecer com esse mundo conformista e parasita.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O mentiroso


Para iniciar a conversa gostaria de dizer que não costumo escrever sobre minhas peripécias porque as considero muito pessoal, mas depois de verificar que tenho uma sorte para atrair coisas erradas quando tem que dar certa aí pronto não tive dúvidas em compartilhar um recorte do meu sábado com vocês. Preciso me apresentar antes. Meu nome é Laiz, trabalho como telefonista num salão de beleza muito conhecido em Brasília. Estudo numa faculdade no Guará, cidade satélite de Brasília. Estudo Audiovisual, que significa cinema, para quem não conhece é um curso na área de comunicação social. Essa minha ressalva é valida porque quando as pessoas perguntam para minha mãe o que eu estudo ela não sabe a faculdade e nem o nome do curso. Tá difícil! Mas a gente vai perdoando porque é minha mãe a mulher que me pôs no mundo e faz “quase” tudo por mim.
A estória começa logo na quarta-feira quando minha professora de economia do cinema falou que teria aula sábado. Detalhe: ela passou um sabão em mim porque não fui ao festival organizado por ela. Enfim tinha me recuperado da bronca quando ela falou que a apresentação dos trabalhos sobre leis de incentivo a cultura seria neste dia. O meu grupo é composto de três pessoas e todas elas tinham que trabalhar no sábado. Fomos explicar porque não poderíamos estar presentes e perguntá-la se nós poderíamos entregar o trabalho pela internet ou outro dia afinal era só um vídeo. Ela simplesmente falou que seria a nota do semestre e que era melhor pedir ao chefe para sair cedo e ganhar a nota do que reprovar o semestre. Então isso me convenceu a falar com meu chefe e ir à aula.
De manhã eu quase não tenho disposição para acordar ainda mais de manhã muito cedo, fazendo frio e com neblina. Mas fui do mesmo jeito, atrasada mais fui. Peguei o ônibus errado parei longe da faculdade, corri e corri quase coloquei meus pulmões para fora. Quando eu estava entrando na faculdade a professora tinha acabado de chegar. Eu me senti aliviada apesar de estar muito cansado porque fui quase voando para chegar relativamente cedo. Achei que estava com sorte, mas ai que a coisa ficou feia.
Logo de cara fui abordado por um amigo que me perguntou aonde filmei o cara que iria explicar sobre o fundo setorial do audiovisual. Eu nem sabia aonde era e nem o nome do entrevistado.
Para piorar a professora é daquelas super rígida que nem adianta escapar ela pergunta mesmo e quer saber de tudo, ou seja, nada vai escapar aos olhos atentos e engarrafados dela. Me ferrei! Mas, pensei, nem tudo esta perdido vou ligar para os colegas que fizeram o vídeo e tudo bem , é só anotar os detalhes e ver se consigo enganá-la. Um problema me intricava o coração, eu não tinha crédito no celular. Até ai tudo bem porque é só ir a algum lugar e comprar, mas só tinha dinheiro no cartão. Tudo bem tudo bem, vai ao caixa eletrônico saca o dinheiro e compra os créditos. Mas o meu banco era difícil e nem tinha como me safar no 24 horas. Só se houvesse o caixa eletrônico do meu banco. Quando fui saindo da faculdade para tentar me safar dei de cara com ela que tinha ido atrás de alguém para arrumar a sala das apresentações. O que ela me perguntou? Onde você estar indo? Vai fazer o quê? Nem me lembro da desculpa só sei que colou. Fora dali fui tentar a sorte de ter algum banco e tinha ai agradeci tanto a Deus por ser maravilhoso comigo. Então fui pro caixa, lotado como só sábado pela manhã com todo mundo em caso consegue lotar. Comprei o cartão e a mulher me voltou três moedas, porque tinha sacado 20 reais e o cartão era de 17 reais. Na hora que estou raspando para finalmente ligar para meus amigos e me dar bem, eu consegui raspar os números que colocam no celular. E agora. To ferrada! Ela vai descobrir que não fiz o trabalho e vai pagar o maior sapo pra mim na frente de todo mundo! Exatamente isso que aconteceu, ela me fez perguntas que não consegui responder.
Conclusão: ela vai passar uma prova para quem não veio inclusive para mim que não sabia a matéria. O que vai acontecer? Se vou passar? Isso são cenas do próximo capitulo. Mas estou tão desesperada e com medo porque ela reprovou amigos meus por nada e eles ainda estão enrolados com esse negócio que ela nunca resolve. Ela é muito doida, é o Chave falou que doido não se pode contrariá-lo, bom não estou nem um pouco a fim de ser a terceira reprovado. Tenho que pegar meu diploma.

Convite a vida privada


Elixir para curar a corrupção
Os boatos despejados na impressa brasileira atualmente sobre o enriquecimento de Antônio Palocci nas eleições de 2010 mostram o quadro caótico da política nacional. O presidente nacional do PT (partido dos trabalhadores), Palocci trabalhou na campanha de Dilma Roussef a presidência da república. As empresas dele faturaram 20 milhões apenas no ano de 2010. Os deputados tentaram abrir uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para investigar o enriquecimento suspeito de suas empresas.
Antonio Palocci não é um caso aparte nas recentes suspeitas de corrupção. Ele já vinha respondendo pela crise do mensalão que o derrubou em 2005. Mas as raízes da corrupção na América Latina é uma ferida aberta na história do continente, o Brasil não tem exclusividade nessa área, mas tem grande contribuição nesse cenário que ajudou a moldar. A corrupção mais comum na política é a de receber dinheiro para aprovar tal e tal projeto de lei, favorecimento em licitações públicas, apoiar candidatos que se eleitos favorecerão alguma empresa dentro do quadro de negócios brasileiros, etc.
Os lobbystas são os primeiros que podem ir para o quadro da vergonha política nacional. Eles estão sempre aonde se localiza interesse social e econômico. Estão sempre com as orelhas ligadas no cenário econômico e parasitando junto aos órgãos de tomada de decisão para influenciar (financeiramente) os políticos a defenderem seus interesses. Eles nunca descansam, sempre sugando dinheiro público em detrimento aos interesses nacionais.

Democracia mascarada
Os governos democráticos têm raízes na revolução francesa de 1789. Esses governos eram armas, que se achavam coerentes, para combater os reis absolutistas. Esses reis eram na maioria dos casos incompetentes em gerir seus países, gastavam muito com privilégios que a maioria da população não tinha e impunham leis arbitrárias e aumentava impostos apenas parte da população do país que pagava. Esse cenário é muito atual para a maioria da população brasileira. Os governos e a burguesia (substituída pela nobreza, que ascendeu ao poder junto com a revolução francesa, e agora parasita o cenário mundial) ajudam a acabar com aquilo que essa revolução e os iluministas tinham em mente, a igualdade. Quando os governos passaram da centralização para a distribuição de poder a ideia era compartilhar com o restante da população o poder de decisão. Na revolução pela independência, nos Estados unidos, o objetivo era fazer um governo que representasse o povo e suas necessidades. O que podemos perceber, na maioria dos governos democráticos, é um mascaramento dos interesses da burguesia em comparação ao interesses da maioria da população. Os governos, hoje, representam essa minoria que coloca dentro da casa do povo, câmara legislativa e o senado, lobbystas para defenderem interesses burgueses frente aos interesses do povo, e no caso do Brasil que a maioria das grandes empresas são filiais estrangeiras, os interesses nacionais.
Nesse cenário Palocci que foi afastado do governo pelo escândalo do mensalão ganha 20 milhões sem grandes esforços. A relação entre a burguesia e cidadão comum torna-se dispendiosa . A sociedade não tem como se defender desse crime oculto. Nas raras vezes que são revelados esses escândalos na mesma velocidade são abafados até o ponto de ninguém se lembrar mais deles e votarem nessa corja novamente nas próximas eleições. Assim os brasilienses elegeram o governador José Roberto Arruda, os alagoanos, Fernando Collor de Melo, os Maranhenses, José Sarney e muitos outros políticos que não se cansam de depor em CPI em passar momentos apagados para depois surgir nos braços do povo por obra de propaganda das mentes brilhantes da publicidade que faturam muita grana para tirar a imagem ruim dos políticos corruptos.

Comunicação e responsabilidade social
Publicitários, marqueteiros e a imprensa, que se aliam a essa categoria de político são também responsáveis pelas misérias que assolam o país. Os problemas com educação, infra-estrutura, meios de transporte, emprego, fome, dentre outras são fruto da ganância dos governos e dessas mentes que trabalham ardilosamente visando unicamente o bolso. Esse tipo de pensamente egoísta engessa as políticas que visam combater esses tipos de problema, porque não é por falta de dinheiro que o governo não consegue amortizar consideravelmente esses problemas já que o Brasil possui uma das maiores cargas tributarias do mundo.
Para combater a corrupção
Mas que falar desses casos a única arma efetiva de combate a corrupção não esta em apoiar os políticos pelo discurso, porque todos falarão praticamente a mesma coisa ou então por partido como mostrou o presidente Lula. Ele teve em seu governo os piores índices de escândalos de corrupção e já foi acusado várias vezes de trair os ideias que possuía antes de conseguir a presidência da república. A forma efetiva de impedir que, pelo menos políticos com a ficha tão suja como a de Antônio Palocci, entrem para o governo é destrinchar a pessoa privada, ou seja, investigar a fundo os políticos que estamos votando. Ir de encontro com sua vida particular. Como no caso os artistas que são ótimas pessoas atuando, cantando, etc. Mas na vida particular, na maioria dos casos, não passam de uns desajustados, loucos, desequilibrados, ou mau caráter que enganam direitinho quando estão frente às câmeras ao público. Pois os homens ainda são fruto do que refletem na vida privada, e isso diz respeito, sim, a cada brasileiro.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A primeira noite de um estagiário

Estagiar é o primeiro passo para quem deseje desfrutar de uma carreira logo nos primeiros anos de faculdade. É a oportunidade de colocar a mão na massa e pôr em pratica tudo que foi aprendido em sala de aula.
Essa ideias são corretas se não olhássemos para o que acontece com os estagiários no país. Eles ganham pouco, trabalham mal e ainda são motivo de chacota entre os profissionais. Quem nunca ouviu aquela expressão: Foi culpa do estagiário.
Esses estagiários quando dorme a primeira noite deve ser terrível como aconteceu comigo. A noite se torna pesada e você passa a noite inteira realizando seu trabalho. Mas se fosse realizando o trabalho do escritória ou o que  for era legal, mas é realizando o trabalho mentalmente, ou seja, sonhando com trabalho, trabalho e mais trabalho.
Isso é desesperador e estressante. Como a primeira noite de um estagiário, que só quer se dar bem na profissão e sair com a mesma sanidade que entrou.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

e o burguês levou...

Afinla de contas, para que serve o feriado? Ficar de folga? Comemorar a data, se alguns trabalham?
Essa pergunta intriga todo meu ser nessa véspera de duplo feriado para os brasilienses. Dia 21 de abril. Qual a razão dos feriados se muitas pessoas ( inclusive eu que estou uma fera com isso!) trabalharem no feriado se nesse dia é dia de comemoração e relembrar de fatos importantes como nesse caso: Tiradentes e o aniversário de Brasílía. Acho um descaso para quem trabalha esses dias. Os capitalistas são tão inescrupulosos que venderiam até a mãe, se isso passasse a virar mercadoria de lucros altos,  aí teriamos que esconder a minha mãe e a sua também, caro leitor, para eles não se apossarem.
Alguns serviços, lógico, tem que funcionar, mas você acha que é necessário funcionar uma lanchonete ( se você pode muito bem cozinhar em casa!), salão de beleza ( afinal de contas você vai morrer se não cortar o cabelo nesse dia!) , supermercado e tantos outros desafortunados cidadãos que não pode desfrutar desse dia porque o neoliberalismo, maior incentivador da desigualdade que há no mundo, não deixam. Esse tipo de capitalismo fez foi criar um bando de gente pregiçosa e mal acostumada. O governo deveria, sim, interferir, em certos casos, porque os burgueses pensam em dinheiro e não em bem-estar, não é à toa que acabaram com o estado do bem estar social, ou welfare state.
Ainda bem que um dia esse  sistema vai cair assim como caiu o feudalismo, antigo regime, esse também vai para o  buraco e junto com eles esses burgueses. Aí haverá mais uma tentativa de igualar as relações humanas e consertar o que está errado, espero que seja um sistema melhor porque do jeito que tá não vale a pena.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O grande enganador

Charlei Chaplin, sem dúvida, é o maior ícone do cinema de todos os tempos. Não somente pela sua ousadia no cinema, mas por seu carisma e grande facilidado com que tinha de assimilar personagem das mais diversos segmentos. Ele é o próprio "rei" dos vagabundos. Ele tirou os vagabundos de uma classe renegada, e mostrou como relamente são essas pessoas, que só querem sobreviver nessa sociedade que tudo tira deles.
Tratando de vários temas, em seus personagens, Chaplin busca a essência das pessoas, e mostra não de forma preconceituosa, mas de forma humana e as vezes solidária e sensivél, os problemas sociais da época. Podemos observar sua sensibilidade no filme "O garoto" de 1921 mostra seu lado humano ao lidar com o abandono de uma criança recém-nascida, cuja qual ele mesmo tem que cuidar, sem nenhum tostão no bolso.
Também mostrando toda a malandragem, parecido com os nossos sambistas boêmios da década de 30, está o filme " Uma da madrugado", de 1916,  mostra um Carlitos bêbado e desastrado que tenta, apenas,  ir para casa e dormir após uma noite de bebedeira. Um enfoque nos problemas que alguns boêmios sentem depois que ingerem álcool além da conta.
Tem problemas sociais, como em "A corrida do ouro", de 1925, mostra o quanto as pessoas podem se sacrificar em busca de bens materiais. já no filme "Tempos modernos", de 1936, tem a preocupação em mostrar a trasformação e a consolidação da sociedade ocidental quando as máquinas começam a subistituir o trabalho humano. Em "luzes da ribalta", de 1953,  um dos últimos filmes de Charlie, mostra um Carlitos mais nostálgico. mas com ótimas cenas de músicas entre Chaplin e Buster Keaton. Já em "O grande ditador", de 1940, na minha humilde opinião, Chaplin se supera transformando algo de repúdio mundial em um verdadeiro circo. Apresentando como o palaço "Adenoid Hynkel" o ditador de Tomânia. Esse ditador, com trejeitos são parecido com os de  Hitler, mostra que nem tudo na vida deve ser levado a sério. Charlie não se importou com as consequências de seus atos, na época a Hittler estava num de seus melhores momentos, apenas fez o filme e se vingou "daquele que lhe roubou o bigode", como disse em certa ocasião.
A filmatografia de Chaplin é um legado para toda a humanidade, é nele que sentimos que não há fronteiras par nós indentificarmos com as questões, retratadas nos filmes, que movem a humanidade. Ele não queria apenas fazer cinema queria fazer as imagens significar, como na linguagem verbal , que o erudita e o analfabeto, pudesse entender e se identificar com a obra. Assim seus filmes são assistidos no mundo inteiro e nunca deixaram de ser atuais, pois as questões tratadas como a ganância, o abandono, a modernidade das máquinas e a nóstagia da vida sempre estarão presentes enquanto o homem andar pela terra.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O nascimento de uma discussão

Olá, esse é o nascimento do meu blogue quero  postar coisas que interessem a todos, inclusive os mais desligados. No blog pretendo discutir sobre fatos atuais e principalmente os menos relevantes.
A história sempre despertou em mim um fascínio muito grande. Acho muito importante conhecer os meios, cujo qual, a sociedade moderna se originou e parece seguir como o curso de um rio. Esse homens correm sempre para a mesma direção, como as correntezas, e repetem os mesmo erros mesmo que sejam em outras roupagens. 
A geografia também é fascinante devido ao fato de conhecemos outros países, suas fronteiras, climas e a formação daquele região.
As artes, como diz Gilles Deleuze, é um ato de resistência. Esse ato é inteiramente válido na sociedade atual, como no caso Brasileiro. Com a invasão midiática dos EUA nos países em desenvolvimento é enorme. Quase 90% dos produtos cinematográficos consumidos no Brasil vem dos Estados Unidos. Isso significa em termos práticos numa incorporação dos valores americanos que pode acarretar numa descaracterização ou mesmo aversão da cultura brasileira pelos brasileiros.
Entender como esse jogo funciona e suas regras e necessário para quem pretende não ser mais um na multidão. Então discutir coisas como o Brasil colonial, por exemplo, ajuda a compreender como a cultura nacional se tornou antropofágica(pega o que é vem de  fora e transformar em algo nacional). Essa é a funcionalidade desse blog, entender o mundo.