segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A religião e a filosofia


A maioria das religiões pressupõe um mundo dividido entre o bem e o mal, entre a energia positiva ou negativa, ou seja, um mundo antagônico com forças que se movimentam e se dissipam de acordo com os atos praticados por parte dos crédulos, e que sempre levam as pessoas a tomar partido de um desse cosmos ou energia.
A filosofia religiosa tem como precedente a teoria de forças que se chocam e interfere na sociedade. Os vários credos e diversos rituais podem, até, modificar a personalidade da pessoa. Mas o que muitas pessoas vêem com a intolerância religiosa e o juízo de valor sobre os homens por causa de sua religião. Exemplos de intolerância religiosa e o que não faltam na humanidade. Desde o alvorecer da era humana já havia várias discordâncias entre religiões dos diversos povos que além de tomar a afronta para si e guerreiam por causa dos deuses, eles julgam que os deuses não podem conviver no mesmo lugar e que eles precisam de adesão total para não ficar entristecidos. Assim se cometeu as maiores atrocidades da humanidade por causa da religião que é algo tão particular de um povo.
Mas o fato de os deuses serem a imagem dos homens, eles, ainda, carregam suas emoções e fraquezas. Por que o ser humano precisa acreditar em algo maior do que ele para realizar os desejos do seu coração ou manter sua sobrevivência? A necessidade de acreditar em algo maior do que a humanidade esta relacionado, de acordo com os filósofos, a consciência adquirida a partir de experiências. Nos primórdios da humanidade, o homem vivia em estado de natureza. Esse estado de natureza condiz ao estado como os animais vivem e se relacionavam com o ambiente. Depois, a partir de forças maiores do que a capacidade do homem, como os raios e relâmpagos, houve a necessidade de fazer as coisas atípicas em oculto longe de forças estranhas. Essa necessidade levou-os a criar a primeira unidade social: a família. Com esses grupos se formando as pessoas pararam de viver errantes sobre a terra e começaram a formar agremiações para se defenderem. Assim começa o contrato social de Rousseau. Elas se associaram e formaram a civilização que se perpetuou ao longo da terra e formaram, posteriormente, o Estado-Nação. 
O que esses estados têm a ver com a religião? Essa associação serviu para criar a religião.
De acordo com os estudos e conhecimentos empíricos aplicado na humanidade desde que se tem registro, os deuses humanos têm atribuições humanas, logo provavelmente sejam a personificação de vontades dos desejos humanos. Um bom exemplo disso nós encontramos na religião grega. Na Grécia a vontade ou vício humana explica o nascimento da humanidade. O deus Baco é um exemplo dos desejos desenfreados da carne humana e da libido. É uma representação dos desejos do homem. Isso que as religiões podem ser a representação dos desejos humanos: o desejo de ser bom, de ser poderoso, de fazer o mau, fazer caridade, ter um aparo em alguma questão que nos sentimos injustiçados, enfim, o desejo que ir para esse ou aquele lado que aprendemos ou ganhamos por herança dos nossos pais. Não sei quem começou com as religiões só sei que até hoje ela sobrevive e moldam nossa vida e atitudes.
O cristianismo é uma religião que prega a totalidade do bem no homem. A capacidade de amar os inimigos, de fazer caridade, entre outros, mostram o quanto ela evoluiu nos anos. A religião Cristã é a evolução do judaísmo. Com o judaísmo experimentamos adorar apenas um Deus e entramos numa era de olho por olho dente por dente. A religião judaica adveio com o profeta Abraão, Moises e depois o Cristo que havia de vir mudar a ordem deixada por eles.
Na bíblia esta escrito que o homem habitava num lar feliz, o jardim do Edem, e que ele era a imagem e semelhança de Deus criador dos céus e da terra. Depois de pecar o homem foi expulso do Edem e teve que andar errante sobre a face da terra até a população se expandir e se afastarem do primeiro homem que conhecia e sabia as coisas de Deus.
Com esse conhecimento bíblico podemos verificar que os povos ao longo dos tempos sempre agiram de acordo com a o primeiro homem e os preceitos de Deus, mas depois de se corromperem eles inventaram os próprios deuses a fim de suprir a falta de um Deus que para eles eram desconhecido e cuja historias só conheciam de ouvir falar. Contudo, podemos entender por as religiões são muito parecidas. A maioria promete o paraíso, a reencarnação, a bondade, a existência de forças maiores e que interferem no nosso planeta, etc. Para quem conhece a bíblia a resposta para as perguntas estão todas contidas naqueles escritos. As maiorias das religiões propõem um começo quando nada existia, afirmam haver a existência de algo maior que eles. Nos tempos dos primeiros homens, eles habitam as florestas, montanhas, as encostas dos rios os aonde existiam animais grandes e perigosos. Então por que eles ainda não tinham entendido que os havia forças maiores?
A necessidade de adorar algo maior e mais forte que detém o destino da humanidade, a ciência de um Deus verdadeiro pregado de geração em geração até que as historias acabaram se perdendo ou sendo distorcidas. O Cristianismo e o judaísmo dos tempos da bíblia eram o manto que dava respaldo as outras religiões, do qual se apropriaram de suas personificações e representações para criarem algo que fosse próprio da cultura de certos povos, já que as historias, ao longo do tempo, foram se moldando a necessidade dos povos e dos lugares.
Conclui-se que as religiões beberam da fonte da religião judaica nos seus primórdios. As historias do Deus verdadeiro foram se perdendo ou distorcidamente adaptadas para dar respaldo aos diferentes povos que criaram outras religiões para si mesmo.

Mas que alfafas para a boca, precisamos de salários dignos



E comum entre as empresas distribuírem bônus ou prêmios de desempenho para seus funcionários para forçá-los a trabalharem melhor e com mais empenho. Mais que “tapa buracos” para salários ruins, precisamos de dignidade no salário e no trabalho.
Atualmente as empresas de todos os portes costumam encaminhar aos seus RHs dinheiro para ser distribuído aos funcionários em troca de fazer o excepcional dentro da empresa ou simplesmente corrigir falhas de desempenho que os baixos salários e condições insalubres de trabalho oferecem. A relação de trabalho contratado para ser desempenhado e os salários é discrepante. A força de trabalho empregado, no nosso país hoje, não corresponde ao ganho no final do mês. Empregadas domésticas, operários em geral do comércio e indústria, mostram força superior ao empregado em outros trabalhos intelectuais, por exemplo, para ganharem menos do que os outros empregados de serviços menos pesados.
Essa lógica surgiu, provavelmente, com o advento do feudalismo e reinou no império capitalista. Os donos de terra, no feudalismo, exploravam seus servos em troca de proteção, terra e uso de utensílios dos senhores feudais para desenvolvimento das terras. A lógica se expandiu para o capitalismo que através das fabricas e indústrias modernas usurpam o suor de seus empregados para ficarem com os lucros milionários que algumas empresas têm hoje em dia.
Aos empregados resta a aceitação desse roubo descarado e imoral que os burgueses praticam. A lógica burguesa e produzir mais com mínimos de custos possíveis. Ou seja, roubam dos empregados e engordam suas contas bancários. Eles desfrutam de viagens, grandes banquetes, prestígios entre a sociedade que o vê como uma pessoa de bem que não mata nem rouba, mas esquecemos que são ladrões disfarçados que comem nos melhores restaurante  e beber com o dinheiro dos seus empregados.
A constituição nos garante, nos direitos sociais e coletivos, que todo cidadão tem direito a um salário para suprir suas necessidades. E quando a necessidade quer dizer: moradia, educação, alimentação adequada, etc. E, também, é um direito bíblico que devemos trabalhar e tirar da terra nosso sustento.
Essa noção de direito é para elucidar o quanto o trabalhador e negligenciado em seus direitos. As empresas aproveitam da ignorância e apatia política, por parte dos empregados,  para comprar e explorar o trabalhador com presentes que não refletem sua necessidade. A maioria, desses presentes, é como bônus de desempenho para aquecer a produção e colocar mais dinheiro no bolso do patrão enquanto o empregado tem a falsa sensação de que ganharão alguma coisa.