segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mas que alfafas para a boca, precisamos de salários dignos



E comum entre as empresas distribuírem bônus ou prêmios de desempenho para seus funcionários para forçá-los a trabalharem melhor e com mais empenho. Mais que “tapa buracos” para salários ruins, precisamos de dignidade no salário e no trabalho.
Atualmente as empresas de todos os portes costumam encaminhar aos seus RHs dinheiro para ser distribuído aos funcionários em troca de fazer o excepcional dentro da empresa ou simplesmente corrigir falhas de desempenho que os baixos salários e condições insalubres de trabalho oferecem. A relação de trabalho contratado para ser desempenhado e os salários é discrepante. A força de trabalho empregado, no nosso país hoje, não corresponde ao ganho no final do mês. Empregadas domésticas, operários em geral do comércio e indústria, mostram força superior ao empregado em outros trabalhos intelectuais, por exemplo, para ganharem menos do que os outros empregados de serviços menos pesados.
Essa lógica surgiu, provavelmente, com o advento do feudalismo e reinou no império capitalista. Os donos de terra, no feudalismo, exploravam seus servos em troca de proteção, terra e uso de utensílios dos senhores feudais para desenvolvimento das terras. A lógica se expandiu para o capitalismo que através das fabricas e indústrias modernas usurpam o suor de seus empregados para ficarem com os lucros milionários que algumas empresas têm hoje em dia.
Aos empregados resta a aceitação desse roubo descarado e imoral que os burgueses praticam. A lógica burguesa e produzir mais com mínimos de custos possíveis. Ou seja, roubam dos empregados e engordam suas contas bancários. Eles desfrutam de viagens, grandes banquetes, prestígios entre a sociedade que o vê como uma pessoa de bem que não mata nem rouba, mas esquecemos que são ladrões disfarçados que comem nos melhores restaurante  e beber com o dinheiro dos seus empregados.
A constituição nos garante, nos direitos sociais e coletivos, que todo cidadão tem direito a um salário para suprir suas necessidades. E quando a necessidade quer dizer: moradia, educação, alimentação adequada, etc. E, também, é um direito bíblico que devemos trabalhar e tirar da terra nosso sustento.
Essa noção de direito é para elucidar o quanto o trabalhador e negligenciado em seus direitos. As empresas aproveitam da ignorância e apatia política, por parte dos empregados,  para comprar e explorar o trabalhador com presentes que não refletem sua necessidade. A maioria, desses presentes, é como bônus de desempenho para aquecer a produção e colocar mais dinheiro no bolso do patrão enquanto o empregado tem a falsa sensação de que ganharão alguma coisa.

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