sexta-feira, 15 de abril de 2011

O grande enganador

Charlei Chaplin, sem dúvida, é o maior ícone do cinema de todos os tempos. Não somente pela sua ousadia no cinema, mas por seu carisma e grande facilidado com que tinha de assimilar personagem das mais diversos segmentos. Ele é o próprio "rei" dos vagabundos. Ele tirou os vagabundos de uma classe renegada, e mostrou como relamente são essas pessoas, que só querem sobreviver nessa sociedade que tudo tira deles.
Tratando de vários temas, em seus personagens, Chaplin busca a essência das pessoas, e mostra não de forma preconceituosa, mas de forma humana e as vezes solidária e sensivél, os problemas sociais da época. Podemos observar sua sensibilidade no filme "O garoto" de 1921 mostra seu lado humano ao lidar com o abandono de uma criança recém-nascida, cuja qual ele mesmo tem que cuidar, sem nenhum tostão no bolso.
Também mostrando toda a malandragem, parecido com os nossos sambistas boêmios da década de 30, está o filme " Uma da madrugado", de 1916,  mostra um Carlitos bêbado e desastrado que tenta, apenas,  ir para casa e dormir após uma noite de bebedeira. Um enfoque nos problemas que alguns boêmios sentem depois que ingerem álcool além da conta.
Tem problemas sociais, como em "A corrida do ouro", de 1925, mostra o quanto as pessoas podem se sacrificar em busca de bens materiais. já no filme "Tempos modernos", de 1936, tem a preocupação em mostrar a trasformação e a consolidação da sociedade ocidental quando as máquinas começam a subistituir o trabalho humano. Em "luzes da ribalta", de 1953,  um dos últimos filmes de Charlie, mostra um Carlitos mais nostálgico. mas com ótimas cenas de músicas entre Chaplin e Buster Keaton. Já em "O grande ditador", de 1940, na minha humilde opinião, Chaplin se supera transformando algo de repúdio mundial em um verdadeiro circo. Apresentando como o palaço "Adenoid Hynkel" o ditador de Tomânia. Esse ditador, com trejeitos são parecido com os de  Hitler, mostra que nem tudo na vida deve ser levado a sério. Charlie não se importou com as consequências de seus atos, na época a Hittler estava num de seus melhores momentos, apenas fez o filme e se vingou "daquele que lhe roubou o bigode", como disse em certa ocasião.
A filmatografia de Chaplin é um legado para toda a humanidade, é nele que sentimos que não há fronteiras par nós indentificarmos com as questões, retratadas nos filmes, que movem a humanidade. Ele não queria apenas fazer cinema queria fazer as imagens significar, como na linguagem verbal , que o erudita e o analfabeto, pudesse entender e se identificar com a obra. Assim seus filmes são assistidos no mundo inteiro e nunca deixaram de ser atuais, pois as questões tratadas como a ganância, o abandono, a modernidade das máquinas e a nóstagia da vida sempre estarão presentes enquanto o homem andar pela terra.

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